Generais determinaram prontidão SIM. Qual o problema nisso?
Recebemos
uma tonelada de emails e comentários de gente que se diz “democrática”
reclamando de que alguns quartéis do Rio e São Paulo mantiveram nessa
sexta-feira um estado de prontidão e que isso podia ser alguma tentativa
de intimidação.
Sim,
é verdade, isso não é segredo, militares permaneceram de sobreaviso,
alguns em casa e outros em organizações militares. E acrescentamos ainda
que GENERAIS avisaram alguns governadores e outras autoridades de que
estariam prontos para entrar em ação se ocorresse grandes tumultos e as
forças de segurança locais não conseguissem restaurar a ordem.
A própria Revista Sociedade Militar deixou bem claro que as Forças Armadas entrariam em ação se fosse necessário. Outros veículos, como o Globo e Antagonista também mencionaram o estado de sobreaviso.
O Estatuto dos MILITARES diz: “Art.
2º As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança
nacional, são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes
constituídos, a lei e a ordem.”
Há algo de errado nisso? Ha algo de errado em estar pronto para agir?
RE-PE-TI-MOS:
A finalidade constitucional dos militares das Forças Armadas é a
garantia dos poderes constituídos e da lei e ordem. Portanto, é muito
provável que no próximo dia 13 também exista uma tropa de sobreaviso, e
isso não significa que alguma autoridade acha que vai ocorrer tumultos,
significa apenas que as Forças Armadas se antecipam à situação.
Deveriam
reclamar do fato dos líderes de esquerda cobrar uma “reação nas ruas”.
Deveriam reclamar da militância paga agredir profissionais de imprensa e
quebrar seus equipamentos. Deveriam reclamar de seus líderes que se
apropriam do bem público e o usam em proveito próprio e da sua
eternização no poder.
Alguém
perguntou: _ e se houver tumultos incontroláveis e Dilma proibir os
comandantes de agir? Respondemos: Isso dificilmente ocorreria. Mas, se
assim for, a Presidente provavelmente será ignorada, pois a finalidade
constitucional está acima de qualquer político.
Revista Sociedade Militar
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