domingo, 8 de maio de 2016

FBI quer entrar na Lava Jato. E agora, Dilma?


 De acordo com colunista do UOL, FBI quer usar documentos de operação brasileira.
Dilma Rousseff - Foto/Montagem: Google
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De acordo com uma reportagem do colunista Leandro Mazzini, que escreve a 'Coluna Esplanada' no UOL, a polícia federal norte americana quer entrar na maior investigação sobre esquemas de corrupção realizada no Brasil, a Lava Jato. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 05. Segundo o colunista, o FBI negocia uma delação com a ex-esposa de um político conhecido de Brasília, que não teve o nome revelado, uma negociação para fazer revelações. A polícia federal do país presidido por Barack Obama já manifestou, inclusive, que quer colocar a mão em alguns documentos da investigação de Sérgio Moro. Essas provas estariam também à disposição da justiça Suíça, além da brasileira, é claro.
O suposto acordo com a esposa do político deve esclarecer muitos fatos. Ela estaria inclinada a fazer uma delação, tentando diminuir qualquer pena que possa lhe ser imputada. Na delação, a esposa do político falaria sobre offshores nos Estados Unidos da América e também sobre contas e empresas em paraísos fiscais. O objetivo do FBI é usar os esclarecimentos da mulher para chegar às grandes empreiteiras. Os Estados Unidos também teria sido prejudicado pelo esquema de corrupção dessas grandes empresas e é justamente o prejuízo disso que os investigadores querem saber, especialmente sobre a questão do tamanho das perdas.
O objetivo da polícia americana também seria diminuir o espaço das empreiteiras brasileiras na região, dando este para empresas estadunidenses. Especialmente na Flórida, conhecida pelos parques, empreiteiras não param de crescer, o que prejudica a economia local. Elas estariam, segundo o colunista, tirando bilhões de dólares do país. A esposa do político agora estaria sendo seguida em reuniões com o Consulado. Estas estariam acontecendo na embaixada dos Estados Unidos. Nos encontros, a pauta principal é fechar logo a delação. Basta agora saber qual será o posicionamento das instituições jurídicas do Brasil ao ceder ou não documentação importante para o exterior, além de toda a diplomacia que isso envolve. E agora Dilma? A bola tá com você, ou com Michel Temer, caso a presidente seja afastada.

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