Depois de 36 fazendo política o Partido dos Trabalhadores perde seu
registro de maneira dramática e inesperada. Acabou o Partido fundado por
Lula e José Dirceu.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar
Mendes, determinou a cassação do registro do PT. Segundo Gilmar, há
indícios de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras, que é
uma sociedade de economia mista, o que é proibido pela legislação
eleitoral. O caso ficará sob a responsabilidade da corregedora da
Justiça Eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura.
O ministro anotou que, na Lava-Jato, foi apurado que empreiteiras
corrompiam agentes públicos para firmar contratos com a Petrobras,
mediante fraude à licitação e formação de cartel. Parte da propina
voltaria ao PT em forma de doações à legenda e às campanhas eleitorais.
Outra parte seria entregue em dinheiro ao tesoureiro do partido.
Uma terceira parte financiaria o PT por meio de doações indiretas
ocultas, especialmente por meio de publicidade. “Somado a isso, a conta
de campanha da candidata (Dilma) também contabilizou expressiva entrada
de valores depositados pelas empresas investigadas”, escreveu Segundo
Gilmar, há “suspeita de relevância criminal das condutas”.
Para ele, “doar recursos – supostamente vantagens ilícitas para a
prática de crimes contra a administração pública – ao partido ou à
campanha, ou entregá-los sem contabilidade a representantes do partido
são indicativos do crime de lavagem de dinheiro”. Ele também explicou
que “a omissão de recursos na contabilidade da campanha indica crime de
falsidade ideológica eleitoral”. No último dia 2, o secretário-geral do
TSE, Luciano Fuck, enviou ofício a Gilmar lembrando que a gestão
anterior do TSE não tomou essa providência.
Ao saber disso, Gilmar determinou de imediato a instauração do
processo. No ofício enviado à Corregedoria no ano passado, Gilmar
afirmou que os indícios de que o PT foi financiado pela Petrobras foram
obtidos a partir do cruzamento das informações contidas no processo de
prestação de contas da presidente Dilma, em notícias veiculadas na
imprensa e também em documentos da Lava-Jato.
Ainda no ofício do ano passado, Gilmar cita doações recebidas pelo PT
em 2014 por sete empresas investigadas na Lava-Jato: UTC, Andrade
Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Construtora Odebrecht, Odebrecht Óleo e
Gás e Engevix. Juntas, as empresas teriam doado R$ 263,8 milhões naquele
ano. Parte dos recursos teriam sido repassados à campanha de Dilma.
Além desse valor, as mesmas empresas teriam repassado R$ 47,5 milhões
diretamente à campanha da presidente. 14:56:57
Fonte Rede Brasil Net
Se for verdade, pode ter certeza que vou dar pulos de alegria, sem dúvida nenhuma, agora falta também cassar o registro do PMDB!
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