segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Trump quer impedir novos Lulas.

Lula atuava como “verdadeiro lobista da construtora Odebrecht”.
A acusação feita em outubro pelo Ministério Público Federal consta em uma das cinco denúncias contra o pentarréu petista.
Formalmente, a Odebrecht o contratava para dar palestras em países da América Latina e da África, onde a empreiteira desenvolve projetos bilionários financiados com dinheiro do BNDES.
Lula então se encontrava com chefes de Estado e autoridades estrangeiras com os quais discutia assuntos do interesse da Odebrecht — que contratou a Exergia Brasil, empresa de Taiguara Rodrigues, o “sobrinho de Lula”, para ajudar numa obra em Angola.
Lula também enriqueceu com tráfico de influência no governo de Dilma Rousseff.
Segundo a acusação feita no começo de dezembro pelo MPF, Lula atuou em benefício da empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen, e das montadoras MMC e CAOA a partir da intermediação do casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, alvos da Operação Zelotes.
No esquema, Lula se vendia como o homem que mandava e desmandava no governo Dilma e, em troca, recebia repasses por meio de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva.
Estes são apenas dois exemplos dos tipos alegadamente criminosos de lobby de Lula.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse em 20 de janeiro, incluirá entre as reformas que têm como objetivo “trazer uma nova roupagem a Washington” justamente uma restrição aos membros de seu governo, que não poderão se tornar lobistas por cinco anos após abandonarem a equipe presidencial.
“É um pensamento bastante avançado”, disse o secretário de Imprensa de Trump, Sean Spicer. “O que tínhamos no passado eram pessoas que olhavam para o retrovisor. Desta vez olhamos para a frente. Se você quiser servir em uma administração Trump, você vai servir a este país, não a si mesmo.”
Para fazer a América grande de novo, portanto, Trump quer impedir a multiplicação de Lulas.
É um ótimo começo (ou mote) para o seu governo.
Inteligente a mensagem de Donald Trump.

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