quinta-feira, 16 de julho de 2015

Delator acusa Eduardo Cunha de pedir 5 milhões de dólares,e Collor Recebe dinheiro vivo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu 5 milhões de dólares como propina na realização de um contrato de navios-sonda da Petrobras. Foi o que afirmou o empresário Júlio Camargo, empresário da Toyo Setal e delator da Operação Lava Jato, segundo o juiz Sergio Moro. Segundo Moro, o empresário prestou depoimento em Curitiba e informou que o pedido de propina foi feito pessoalmente por Eduardo Cunha durante uma reunião no Rio.
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é acusado de pedir 5 milhões de dólares de propina sobre contrato da Petrobras
FOTO:  Câmara dos Deputados
Segundo a Folha de S.Paulo, o nome de Eduardo Cunha surgiu quando o delator respondia ao juiz Sergio Moro se vinha sendo pressionado a pagar propina por Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB em contratos com a Petrobras. Camargo contou que procurou Baiano para intermediar um encontro com Eduardo Cunha por causa de requerimentos apresentados na Câmara dos Deputados contra ele, Camargo, e contra a empresa Mitsui.
Pelo relato de Camargo, Cunha teria dito que havia um débito "entre você e o Fernando Baiano", quando então pediu US$ 5 milhões, relativos a um contrato de navios-sonda com a Petrobras.
Segundo a Folha, Camargo fez depósitos em uma conta de Alberto Youssef no exterior e o doleiro, através de sua empresa GFD Investimentos, repassou reais no Brasil. A operação ajudou Camargo, que estava com problemas de liquidez no país, levantar rapidamente dinheiro vivo para pagar o suborno.
'Collor recebeu dinheiroVIVO'
Delatores afirmaram a investigadores da PolíciaFEDERALque o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) recebeu dinheiro vivo do esquema de corrupção da Petrobras. Segundo os delatores, antes de o dinheiro chegar às mãos do alagoano, a quantia teria sido transportada por um carro-forte.
Os depoimentos dão conta de que Collor foi destinatário de propina referente a acordo do qual participou a BR Distribuidora para beneficiar a rede de postos Aster. O articulador do esquema teria sido Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor.

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