Cartazes alertam para crimes
Cansados dos roubos constantes, moradores de Cascadura espalham mensagens
Rio - O medo com o aumento da violência em Cascadura, na Zona Norte do Rio, está refletido nos postes da região, onde os moradores passaram a colar cartazes alertando para casos de assaltos. “Fui assaltado aqui! Se você também: deixe somente seu nome aqui, em forma de abaixo-assinado contra a violência”, diz uma das mensagens, onde moradores pedem que as vítimas denunciem para chamar a atenção das autoridades. O movimento teria criado feito pelo grupo ‘Onde Fui Assaltado RJ’, página de uma comunidade no Facebook.
Os casos de roubos a pedestres na região aumentaram mais de 24% no primeiro semestre, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2015, na área da 28ª DP (Campinho), foram contabilizados 766 casos —150 a mais que em 2014, entre janeiro e junho — de acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP).
O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), coronel Friederik Bassani, disse que 124 motos foram apreendidas em junho. “Estamos nas ruas trabalhando”, afirmou Bassani, que apoia a iniciativa dos cartazes e diz que está aberto ao diálogo. “Toda manifestação é legítima, desde que não seja no anonimato. Mas considero que surta maior efeito o encontro no café comunitário, em reuniões no batalhão, para ver onde o policiamento deve ser reforçado”, pontuou o comandante.
Textos usados na Zona Sul
O clima de insegurança já havia levado moradores de outros bairros do Rio a adotar o mesmo procedimento usado em Cascadura. Na Lagoa, onde o ciclista Jaime Gold morreu em maio, vítima de um esfaqueamento, cartazes já haviam sido colocados em grades e lixeiras no entorno da pista, denunciando o crescimento de crimes. Em janeiro, a ciclovia que fica dentro do túnel que liga Copacabana a Botafogo também recebeu mensagens alertando sobre os roubos.
Em 2014, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, foi assaltado numa das vias de acesso a Santa Teresa. À época, moradores pregaram mensagens alertando sobre a presença de bandidos na área.
FONTE JORNAL O DIA.
Os casos de roubos a pedestres na região aumentaram mais de 24% no primeiro semestre, se comparado ao mesmo período do ano passado. Em 2015, na área da 28ª DP (Campinho), foram contabilizados 766 casos —150 a mais que em 2014, entre janeiro e junho — de acordo com o Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP).
Os relatos dos crimes chegam às redes sociais. Dia 15, um morador relatou que sofreu tentativa de assalto dentro de um supermercado de Cascadura. A dupla fugiu quando a vítima gritou. No mesmo dia, outro morador da região relatou que um motoqueiro de capacete vermelho estava assaltando estudantes na Rua Silva Gomes.
“Acabam com nossa paz e nosso dia. E cadê a polícia que diz fazer ronda por Cascadura?”, desabafou um morador no Facebook ‘Cascadura: Caminhos do Subúrbio’.O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), coronel Friederik Bassani, disse que 124 motos foram apreendidas em junho. “Estamos nas ruas trabalhando”, afirmou Bassani, que apoia a iniciativa dos cartazes e diz que está aberto ao diálogo. “Toda manifestação é legítima, desde que não seja no anonimato. Mas considero que surta maior efeito o encontro no café comunitário, em reuniões no batalhão, para ver onde o policiamento deve ser reforçado”, pontuou o comandante.
Textos usados na Zona Sul
O clima de insegurança já havia levado moradores de outros bairros do Rio a adotar o mesmo procedimento usado em Cascadura. Na Lagoa, onde o ciclista Jaime Gold morreu em maio, vítima de um esfaqueamento, cartazes já haviam sido colocados em grades e lixeiras no entorno da pista, denunciando o crescimento de crimes. Em janeiro, a ciclovia que fica dentro do túnel que liga Copacabana a Botafogo também recebeu mensagens alertando sobre os roubos.
Em 2014, o cardeal arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, foi assaltado numa das vias de acesso a Santa Teresa. À época, moradores pregaram mensagens alertando sobre a presença de bandidos na área.
FONTE JORNAL O DIA.
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