Festa de presidiários em Goiás tem uísque e cigarros. O BRASIL DOS PTRALHAS.

Festa de presidiários em Goiás tem uísque e cigarros

Em foto publicada em rede social, detentos aparecem consumindo álcool e fumando dentro de prisão

O DIA

Goiás - Detentos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, cidade do Sudoeste de Goiás, realizaram uma festa dentro da cela regada a uísque. Na imagem, postada em uma rede social, os presos também podem ser vistos fumando cigarros. Conforme noticiou a TV Anhanguera, depois que ficou sabendo das imagens, a adminsitração penitenciária fez uma vistoria no local, nesta terça-feira, e encontrou celulares, videogames, DVDs e até uma churrasqueira. O material foi apreendido.

Roubo, furto, homicídio e tráfico de drogas são as penas que os detentos que aparecem nas imagens cumprem. Todos eles receberam medidas disciplinares, informou a gerência regional da Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus).

Presos fazem festa regada a uísque em presídio de Goiás

Foto:  Reprodução Internet

Três agentes penitenciários foram afastados de suas funções até que a administração do presídio encerre as investigações do caso. É apurado se os servidores facilitaram o acesso dos detentos aos produtos. Além disso, os trabalhos dos reeducandos na horta da penitenciária também foram suspensos, pois apenas uma tela separa a horta, que fica na entrada da unidade, do local onde são comercializados os produtos plantados pelos detendos, como verduras e legumes.

A gerência da regional da Sapejus informou que tenta implantar um sistema que bloqueie o sinal de celular no presídio, mas disse que ainda não há previsão para que isso ocorra.
Treze presos fugiram da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde em agosto deste ano. Na época, em um vídeo compartilhado nas redes sociais, um presidiário que filmava a fuga falava: “Olha o ladrão lá ó, tá no 'doze', cavucando igual tatu”. Nas imagens, outro detento aparecia cavando o túnel usado na fuga, que ligava a cela onde eles estavam à horta do presídio.
A delegada responsável pelo caso, Jaqueline Camargo Machado, afirmou que um funcionário relatou à polícia que a última revista dentro da cela dos presidiários tinha sido feita 60 dias antes da fuga.